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23º ☕Café com a Direção: As diferentes formas de amar!

O amor que nasce da relação de uma mãe com o seu filho, é a coisa mais bonita que o mundo já viu acontecer.

 Bonito não porque é mágico ou sobrenatural. Não é nada disso!

 É bonito porque é tecido no ordinário, costurado nas miudezas, escrito nas entrelinhas.

Ele nasce dos olhares durante as trocas de fraldas, nas madrugadas frias alimentando seu filho.Nasce nas mãos entrelaçadas quando o bebê começa a querer caminhar.

 Ele nasce nas mãozinhas pedindo colo, e na calmaria, depois do choro sentido, que o seu filho encontra somente no seu abraço.

Nasce na respiração funda, que exala paz e segurança, assim que ele pega no sono aconchegado nos seus braços.

Nasce quando gargalham juntos, quando conversam sobre tudo.

Ele nasce nas histórias contadas antes de dormir. Naquelas lidas nos livros infantis ou sobre a dor da primeira paixão não correspondida.

Nasce no beijo no dodói ou no abraço apertado que alivia a dor das frustrações e desilusões.

É o amor mais bonito que o mundo já viu porque nasce do desconforto, dos desafios, do esforço.

Nasce na beleza da admiração mútua. Bonito porque segue sendo construído mesmo nos momentos mais difíceis das nossas vidas. E nos melhores também.

 Bonito porque independente das circunstâncias, é um amor que nunca desiste.

 É construído em cima de suor, lágrimas, alegrias, suspiros, pausas, tropeços, nos maiores tombos e nas maiores conquistas!

 Bonito porque tem cheiro, cores, apelidos, sabor, toque, manias e memórias afetivas tão íntimas e profundas que são capazes de ficar impressas na alma.

 Bonito porque registra exemplo, oferece alicerce, conta uma história, deixa raízes.

 Bonito porque é humano, falho, real! E principalmente porque, apesar de não ser sobrenatural, mesmo quando as luzes se apagam, mesmo quando a gente vai, ele fica! 

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