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24º ☕Café com a Direção: Cuidar de quem cuida!

O último encontro do Café com a Direção, embora realizado no início de Junho,  foi motivado pela Campanha “Maio Furtacor”. Segundo as idealizadoras da campanha, “maio foi escolhido por ser o mês de celebrar o Dia das Mães no Brasil. É um momento oportuno para fomentar discussões em torno da causa materna e dos aspectos envolvidos nos crescentes índices de depressão, ansiedade, esgotamento e até suicídio. Já o Furta-cor, que marca a campanha, é pela tonalidade que se altera de acordo com a luz que recebe, não havendo uma cor absoluta para aquele que lança o olhar. No espectro da maternidade não é diferente, nele cabem todas as cores. A saúde mental materna importa e a mulher não tem encontrado espaço para ser diferente disso”.

A campanha joga luz na questão da saúde mental das mães, retirando esse caráter de invisibilidade onde as mães são colocadas, na tentativa de ser um grito, de dar voz para esse silenciamento forçado a que somos submetidas. 

Em janeiro de 2022, houve uma atualização no CID – Código Internacional de Doenças, e a síndrome de burnout passou a ser reconhecida pela OMS como uma doença ocupacional que é caracterizada pelo esgotamento face ao estresse crônico durante período prolongado, cujas exigências levam a um desgaste mental superior a sua capacidade de suportá-lo e geri-lo. 

O burnout materno não é oficialmente reconhecido como uma questão de saúde mas o termo tem sido empregado para retratar a condição das mães, que, afinal, desempenham o “trabalho” mais difícil de todos. O burnout não está necessariamente ligado às tarefas, mas ao esgotamento mental. A mente de uma mãe não silencia nunca. A mãe planeja, administra e executa. Nenhum funcionário desempenha todos esses papéis em uma empresa – simplesmente porque é humanamente impossível! E as mães fazem isso o tempo todo, por isso a sensação constante de insuficiência. 

Enquanto nas famílias as mulheres mães forem as únicas responsáveis pelo funcionamento da casa e cuidados com os filhos, uma conta não há de fechar. O custo de toda essa carga tem um preço muito alto, que vem sendo pago com sofrimento. Cada vez mais essas mulheres estão exaustas e adoecendo e mudar essa realidade é uma causa que deve ser abraçada por toda a sociedade. 


Filmes utilizados: 

  • Não sei como ela consegue 
  • Perfeita é a mãe!
  • Tully
  • Minha mãe é uma peça

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